É um conluio entre bancos, governos aliados que dormem sonhando com o financiamento privado jorrando para a reeleição e a lavagem de dinheiro que prospera com toda liberdade.
VOCÊ SABIA?
O tema é sumamente importante! Pura verdade!
ESTE RELATO NÃO É DO CONHECIMENTO DE GRANDE PARTE DA NOSSA POPULAÇÃO.
A classe média prefere simular que nada vê, nada sabe.
1. Que em entrevista, ao jornal A TARDE, Salvador, em 2001, alguns empresários declararam, desonestamente, que “O SIMPLES NACIONAL estava destruindo médias empresas”? Um dos postulantes ao Min das Micros e Pequenas Empresas sabe do que estou dizendo.
2. Que, em seguida a essa orquestração, o governo de então, publicou o decreto do imposto antecipado? Que o governo posterior deu continuidade e ampliou a aplicação desse decreto? Agora, está colhendo o que semeou.
3. Que os médios e grandes empresários pagam esse imposto no dia 25 e recebem de volta, na forma de crédito, no dia 09 do mês seguinte?
4. Que em outros estados, dessa malfadada federação, criaram o imposto substituição, eliminando, também, as vantagens do simples nacional?
5. Que as micros e pequenas empresas pagam em definitivo esses impostos, aumentando, assim, a sua carga tributária? Que isso não é justo? Que isso fere os princípios da nossa Constituição?
6. Que a Constituição Federal declara a necessidade de um tratamento diferenciado para as micros e pequenas empresas, como um meio de protegê-las? Que as pequenas empresas empregam mais, proporcional e quantitativamente, que as grandes? Que isso induz à conhecida e nefasta informalidade? Que isso incrementa o contrabando, incentiva o tráfico e facilita a lavagem de dinheiro?
7. Que, em lugar dessa proteção, o poder do ESTADO (legislativo, executivo e judiciário) não tem aplicado essa orientação da nossa Constituição? Pois:
As micros e pequenas empresas têm o mesmo tratamento judicial das grandes empresas.
O tratamento FISCAL é similar ao das grandes empresas, talvez pior.
Julgam que os pequenos podem ter advogados, consultores, contadores e recursos humanos, como as grandes.
Consideram que os pequenos e micros devem acompanhar O DIÁRIO OFICIAL etc.
Para quem não tem outra alternativa, sobra a informalidade que se institucionaliza.
8. Que o custo financeiro dos bancos, para com os pequenos empresários é, em geral, superior a duas vezes ao exigido para os grandes? Que dificilmente, devido às exigências, um pequeno empresário consegue empréstimo do BNDES? Que esses recursos, normalmente, são alocados para os grandes? Que muitos deles dão verdadeiros golpes?
9. Que por tais entraves, cerca de 90% das pequenas empresas fecham as portas nos primeiros 10 anos, deixando toda uma sequela para os seus proprietários? Que são enormes os prejuízos causados por esse constante abre e fecha de empresas?
10. Que esse tratamento vil é um dos principais fatores que levam muitas pequenas empresas à informalidade, para sobreviver? Que um país não tem futuro assim?
11. Que a lavagem de dinheiro, além de incentivar o consumo de drogas, está também corroendo a vida das micros e pequenas empresas? Que só combatendo essa lavagem será possível minorar a criminalidade e dar fôlego às pequenas empresas?
12. Que a Lei Geral foi aprovada como se fosse um presente, uma benesse, para os pequenos empresários?
13. Que as pequenas empresas estão no SIMPLES, não são do SIMPLES? Que não pode haver, por exemplo, qualquer atraso no pagamento de um parcelamento de dívida, pois serão descredenciadas? Que exigem uma petição para recredenciamento, para aquelas que conseguiram quitar seus débitos, como se os pequenos empresários não tivessem seus duros afazeres diários? Atrasos nos pagamentos, só para os grandes empresários. Que no penúltimo refis, muitas grandes empresas optaram pagar à vista suas dívidas, dando a entender que não faltavam recursos disponíveis. Aos micros não permitiram o parcelamento. Descredenciaram todas, centenas de milhares.
14. Que as pequenas empresas, portanto, não podem/podiam parcelar dívidas? Que o parcelamento, é, também, um ato de benesse?
15. Que os Estados e Prefeituras podem, a qualquer momento, de acordo com o humor do governante, decretar impostos como o antecipado, acabando com essas “benesses”? Que não é esse o país que desejamos, porém, pouco temos feito para mudá-lo? Que BENESSES, de verdade, são oferecidas às multinacionais, como às montadoras de automóveis e outras grandes empresas, potenciais financiadoras de eleições?
16. Que a maioria dos sistemas de automação comercial recebeu ou recebe homologação dos governos estaduais, sem o menor critério, apresentando falhas aberrantes, bugs de toda espécie? Que essa situação pouco tem mudado?
Que milhões de máquinas para emissão de cupons fiscais estão sendo sucateadas, em todo Brasil, com a troca por outros modelos? Que tudo isso é definido por meia dúzia de pessoas, à revelia dos interesses dos pequenos empresários. Que os principais beneficiados por tais medidas são empresas multinacionais?
Que cada máquina sucatada custou cerca R$ 1.200,00? Que essas máquinas, mesmo depois de terem recebido a cessação de uso, devem ser guardadas pelo pequeno empresário como sucata, por anos, sem que ele possa vendê-las? É o país dos absurdos!
17. Que implantam sistemas de controle, como o SINTEGRA, a toque de caixa, com muitas falhas, pois, como o asfalto das nossas estradas, esses sistemas estão sendo, constantemente remendados, gerando transtornos e multas aos pequenos? Que tudo isso é inócuo, pois o sonegador, geralmente, recebe a mercadoria de grandes contrabandistas?
Que o pior de tudo, já não é o tradicional descaminho e sim empresas que lavam o dinheiro sujo? Que neste caso, não há pequeno empresário, e até médio, honesto que possa sobreviver? Já leu Gomorra, livro de Roberto Saviano que descreve como cerca de 50% do comércio, no Sul da Itália, caíram nas mãos dos mafiosos? Já pensou o que deve estar passando no Brasil? Você já leu os livros e artigos do grande Juiz Fausto de Sanctis?
“É preciso distinguir entre a reciclagem local e internacional. O primeiro caso é ilustrado de maneira exemplar pela cidade de Reggio, na Calábria, 190 mil habitantes na ponta da “bota”. Corso Garibaldi: 02 km de butiques ultrachiques ao longo de uma via reservada aos pedestres. Pode-se adquirir o que há de melhor em matéria de moda e design: roupas assinadas por Valentino ou Calvin Klein, bolsas Vuitton ou móveis Armani. Mas estas butiques estão vazias. Ninguém compra nada! Um mistério logo explicado por Vicenzo Macri, magistrado: “Estas lojas não são mais que vitrines; pouco importa que não vendam nada; o proprietário emite a cada noite tíquetes de caixa como se houvesse vendas. E assim é lavado o dinheiro sujo da droga…”.
18. Que mesmo, assim, continuam cobrando multas pela falta de entrega desses arquivos que pouco servem? Que a prioridade seria combater o fenômeno da lavagem do dinheiro sujo.
19. Que é injusto usar as micros e pequenas empresas como cobaias de desenvolvedores, e ainda aplicando as devidas multas?
20. Que o sistema federativo não ajuda, só atrapalha? Pensou, também, nisso? Com um PAÍS UNITÁRIO a lei do SIMPLES não seria burlada por estados e prefeituras.
21. Que temos o dever de saber, discutir, e mostrar soluções para todas as mazelas, que não são poucas, desse nosso país?
22. Finalmente, você sabia que para abrir e colocar em funcionamento uma microempresa o proprietário necessita de muito tempo e dinheiro? Que a CEF, hoje, cria obstáculos para abrir uma conta corrente e efetuar uma certificação digital para os pequenos empresários?
Que devido a isso, muitos, não suportando esses entraves, terminam entrando pelo caminho tortuoso da informalidade?
A solução não é retornarmos ao mundo do século XVIII, incentivando os horríveis instintos animalescos dos empresários. Aliás, em pleno século XXI, estamos vendo isso mundo afora.
A lavagem de dinheiro, a corrupção e o crime organizado dão exemplos abundantes!